Com certeza você já deve ter ouvido a expressão: "eu não levo os problemas de casa para o trabalho" ou vice e versa, não é mesmo? Em momentos estressantes no trabalho contamos até dez, respiramos profundamente, para tentar não chegar em casa e descontar nos familiares o mau humor provocado pela rotina ocupacional. Mas será que realmente é possível separar a vida pessoal da profissional? Especialmente no que diz respeito às emoções? De certo, não é uma tarefa fácil.
As emoções têm um poder muito grande de influenciar as ações humanas, mesmo que esta influência seja inconsciente. Para evitar conflitos, abafamos certas emoçoes negativas. Porém, em algum momento a "bomba" pode estourar, podendo causar efeitos mais danosos nas relações ou para a saúde do indivíduo.
Tentar ser uma pessoa no trabalho e outra em casa pode ser sufocante, levando o indivíduo a estafa e também a colocar a culpa de todos os seus problemas no seu chefe ou na empresa. Ressalta-se também a descontração, prejudicando o rendimento e a criatividade na produção.
Segundo Danilo Afonso, Gerente de Projetos em Desenvolvimento de Pessoas do IDORT-SP, o primeiro passo é o indivíduo estar atento a suas emoções, e não fingir que elas não existem. O autoconhecimento é fundamental para tentar buscar as soluções dos conflitos. Resolver o problema, e não escondê-lo, antes que tome proporções maiores, comprometendo outras áreas da vida do indivíduo.
Outro passo importante é buscar estar focado naquilo que traz satisfação profissional, pois quando o indivíduo faz aquilo que gosta tem mais facilidade em lidar com as diversas adversidades da vida.
Portanto, não é fingindo que os problemas não existem que irá resolver a situação, é necessário que encare suas emoções, exercite o autoconhecimento, buscando soluções, antes que estes problemas sejam transmitidos para outras pessoas que inicialmente nada tinham a ver, confundindo as relações.
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